Oficinas foram inspiradas em obras previamente lidas e analisadas pelos participantes do evento

Além do desejo de celebrar a “Alegria de Ser Notre Dame”, existem outras aspirações que ligam os mais de 450 inscritos no VII Encontro Nacional da Juventude Notre Dame. Entre elas, está a de construir saberes. Atrelando tal objetivo à formação de sujeitos leitores, o evento busca consolidar o projeto “LeNDo e EscreveNDo na Escola: uma atitude sustentável”, o qual envolve os diferentes partícipes das comunidades educativas Notre Dame em prol do desenvolvimento das habilidades interpretativas. 

Por isso, os educandos foram convidados a ler previamente três obras literárias que, durante o Encontrão, norteariam oficinas pedagógicas. Dirigindo-se aos ambientes de ensino e aprendizagem do Colégio Notre Dame Passo Fundo, nos grupos de trabalho nomeados em homenagem a religiosas que marcaram a história da Congregação das Irmãs de Notre Dame, os educandos vivenciaram diferentes experiências em referência às obras “Enola Holmes: o caso do marquês desaparecido”, de Nancy Springer, “A extraordinária garota chamada Estrela”, do autor Jerry Spinelli e por fim, “A cantiga dos pássaros e das serpentes”, de Suzanne Collins. 

Cada uma das atividades foi idealizada pelos docentes que mediam a construção de saberes relativos à linguagem, nas diferentes escolas Notre Dame. Voltadas à narrativa investigativa de Enola Holmes, por exemplo, algumas visaram ao desenvolvimento de habilidades como foco, raciocínio lógico e autonomia, à medida que os educandos eram desafiados, por exemplo, a resolver enigmas ou desvendar um crime fictício. 

Já na Cozinha Experimental do Colégio Notre Dame, um grupo de educandos preparou receitas, aplicando as leis da Física e observando os princípios da Química no cálculo das porções e no aquecimento dos ingredientes, além de explorarem panoramas geográficos e históricos dos pratos, por meio dos pratos. 

Atrelando as leituras às ferramentas tecnológicas que melhor sintetizam a linguagem contemporânea, diversas oficinas ligadas às áreas da comunicação foram ministradas. Entre elas, as de produção publicitária, fotográfica e audiovisual. Para tanto, saíram pelos ambientes da instituição de ensino, gravando entrevistas ou criando conteúdo para redes sociais e plataformas de streaming. 

As competências expressivas dos adolescentes também foram exercitadas a partir de vivências como a de Produção Cênica e Transcendência, nas quais os participantes despertaram para a sensibilidade e o artístico. Ainda nesse âmbito, a produção percussiva e os traços dos desenhos, bem como as narrativas em quadrinhos e a pintura, revelaram aptidões – assim como aquela oficina que rompeu as barreiras do educandário, imprimindo a técnica do grafite nos muros no ginásio escolar. Ainda houve quem exercitasse as habilidades motoras por meio de um circuito esportivo e na oficina de Dança.