Conforme informações do Boletim Epidemiológico disponibilizado pelo Ministério da Saúde, em 2015 foram registrados mais de 1,6 milhão de casos prováveis de Dengue no Brasil. No mesmo período, foram notificados mais de 20 mil casos nativos suspeitos de Febre Chikungunya, sendo que destes, 7.823 foram confirmados e 10.420 continuam sendo investigados. Ainda, em abril do ano passado, foram confirmados os primeiros casos de transmissão autóctone – que ocorre dentro do território nacional – do vírus Zika no país.
Como se não bastassem essas doenças, foi confirmada, recentemente, a relação entre o Zika e a Microcefalia, uma malformação congênita, em que o cérebro do bebê não se desenvolve de maneira adequada. Foi, justamente, essa descoberta que motivou, nos últimos meses, a intensificação de campanhas públicas de combate ao Aedes aegypti – mosquito transmissor da Dengue, da Chikungunya e da Zika.
No entanto, apesar das campanhas de conscientização sobre a transmissão dessas doenças por meio do inseto, criadouros continuam sendo encontrados nos pátios residenciais e espaços públicos. Por isso, o assunto ainda precisar ser abordado, deve fazer parte das rodas de conversa, pautar os meios de comunicação e, inclusive, ser trabalhado em sala de aula.
Esse é o motivo pelo qual, inspirados pelo material informativo disponibilizado pela Rede de Educação Notre Dame – que destaca as ações de prevenção e combate ao Aedes aegypti -, os estudantes do 7º Ano do Ensino Fundamental do Colégio Notre Dame Aparecida realizaram pesquisas e produziram cartazes sobre o tema, com o intuito de conscientizar as demais turmas da instituição de ensino.
Como tarefa de casa da disciplina de Língua Portuguesa, os educandos deveriam buscar informações diversas sobre o mosquito e as doenças transmitidas por ele: dados históricos e epidemiológicos, como o inseto se reproduz, como ele transmite as doenças, quais são os sintomas e como é o tratamento das patologias, e, principalmente, quais são as ações de combate ao Aedes foram alguns dos assuntos pesquisados.
Com os resultados em mãos e divididos em grupos, os estudantes, então, reforçaram os estudos sobre os gêneros textuais, confeccionando cartazes que, depois, foram apresentados à turma e fixados nos corredores do Colégio.