Apenas em 2016, o Rio Grande do Sul já contabiliza 23 mortes causadas pela gripe H1N1, de acordo com o boletim de vigilância da doença, disponibilizado pelo governo do estado, na última sexta-feira (29). Como, com a chegada do frio, novos casos devem ser registrados, uma vez que as baixas temperaturas favorecem a proliferação do vírus, o Colégio Notre Dame Aparecida promove ações informativas sobre como evitar o contágio, quais os sintomas que indicam a infecção pela doença e como proceder ao identificá-los.
Uma dessas atividades foi a promoção de uma conversa entre os médicos Orlando Ferrari e Merli de Oliveira e os educandos do 1º Ano do Ensino Fundamental. Durante ela, os profissionais esclareceram as diferenças entre a gripe H1N1, também conhecida como Influenza A, e a gripe comum. A H1N1 é caracterizada febre alta (acima de 38º e 39ºC) e de início repentino, dores muscular, de cabeça, de garganta e nas articulações, irritação nos olhos, tosse, coriza, cansaço e inapetência. Em alguns casos, provoca também vômitos e diarreia.
Os convidados ainda apontaram quem apresenta maior risco de contaminação – pessoas com mais de 60 anos, crianças com menos de cinco anos, gestantes, doentes crônicos, profissionais de saúde, indígenas, trabalhadores do sistema prisional e presos – e salientaram a importância da vacinação e da adoção de medidas de preventivas, como lavar as mãos com frequência, cobrir a boca e o nariz com um lenço descartável ao tossir e espirrar, não compartilhar objetos pessoais e evitar aglomerações de pessoas. Afinal, a transmissão da doença ocorre, principalmente, pelo contato com objetos contaminados e de pessoa para pessoa, por via aérea ou por meio de partículas de saliva e de secreções das vias respiratórias. Além disso, os médicos esclareceram as dúvidas das crianças.